Fala proferida por mim na abertura da Feira do Livro/2009 na Escola Rio Jacuí:
No mundo hoje tudo é muito veloz.
A todo momento precisamos definir e manifestar nossa posição diante do que acontece ao nosso redor. A todo momento temos de expressar nossas ideias e sentimentos, ouvir as ideias das outras pessoas e – por que não ? – mudar de opinião.
Para definir nossos pontos de vista, precisamos antes de tudo saber ler: ler os fatos, ler as situações, ler os textos.
Não somos uma ilha. O que somos, resulta do que vemos, das leituras de mundo que fazemos, do nosso aprender.
Ao pousar seus olhos de aprendiz sobre todos os mistérios desse encanto, que se chama vida, busque ver e ler não só o que está as claras. Não se contente, também apenas
O que você acha que é mais difícil: Uma criança se sentir autoconfiante ou um adulto se tornar dependente?
Parece que os seres humanos raramente ficam felizes com sua idade. Crianças querem crescer e ser "pessoas grandes", e os grandes invejam a energia e a vida dos jovens.
Você já percebeu que a raiz da palavra "juvenil" é a mesma da palavra "rejuvenescer"? O substantivo é "rejuvenescência", que transmite a noção de prorrogação da juventude.
No Brasil também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, Tchê"? Ou de modo mais abreviado "Bah, Tchê"?
Essa expressão, própria de nós gaúchos, tem um significado muito curioso.
Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, de onde herdamos nosso "Tchê".
Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas europeias como o francês, espanhol e o português. Além disso, o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples. Por essa razão, a linguagem falada no cotidiano, era dominada por expressões religiosas como: "Vá com Deus", "Queira Deus que isso aconteça", "Juro pelo céu que estou falando a verdade", e assim por diante.
Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Oh, criatura de Deus, por que você fez isso"? ou "Menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.
Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "Gente do céu", falavam apenas Chê! (se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (tchelestis) e significa ''do céu''. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas.
Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latino-americanas. A proximidade da Argentina e do Uruguai fez com que os gaúchos incorporassem palavras em espanhol ao seu vocabulário. Portanto exclamar "Tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do Céu".
A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema “Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro”.Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.
No Brasil, o dia do amigo, também, é comemorado em 20 de julho.
Pode parecer piada, mas a origem da pizza é motivo de debate até em universidades da Europa. Uns defendem que ela surgiu com os gregos, outros com os italianos e há quem diga que tudo começou no México.
De fato, é difícil definir as origens da pizza. Já em 2000 a.C., nos dias de Abraão, havia um tipo de massa fina assada, por cima da qual iam sementes, legumes, carne e azeite. Os antigos habitantes da Mesopotâmia chamavam-na de pitta e talvez foi daí que surgiu a palavra pizza usada posteriormente em Nápoles, para dar nome aos bolos que as mulheres faziam. Na versão mexicana, a pizza é a comida-irmã das tortillas, consumidas no país desde os astecas. Já a pizza industrializada começou nos Estados Unidos em 1950, quando as famosas casas de fast-food estavam despontando nas grandes cidades.
Seja qual for a posição adotada, de uma coisa todos têm certeza: ela certamente foi inventada por alguém. Seria ridículo imaginar que a pizza tenha surgido do nada e pelo acaso. Há um ser inteligente por detrás dessa invenção.
Ora, se a origem da pizza nos leva a supor a existência de alguém que a criou, não deveria a origem do Universo nos levar ao mesmo raciocínio? Tudo o que há no cosmos, inclusive o ser humano, é muito mais complexo que uma simples pizza; e se ela precisa de um inventor que justifique sua origem, Deus também seria necessário para explicar a criação do Universo, você não acha?
“Aqueles que afirmaram que uma fatalidade cega produziu todos os efeitos que observamos no mundo proferiram um grande absurdo: pois o que poderia ser mais absurdo do que uma fatalidade cega que teria produzido seres inteligentes?” Montesquieu
Fonte: Inspiração Juvenil 2005.
Duas crianças são escolhidas para os papéis principais de destaque: mãe e um pretendente pobre. Algumas crianças são as filhas, que ficam de mãos dadas com a mãe formando uma ala, enquanto as outras crianças são os pretendentes formando uma outra ala de frente para a anterior.
Os pretendentes pobres avançam em direção à ala cantando "eu sou pobre..." enquanto a outra ala recua. Em seguida, a ala cantando "eu sou rica...", avança em direção aos pretendentes que, por sua vez, recuam.
Assim mantém-se um diálogo.
Quando a ala canta "volte, volte, cavalheiro...", escolhe-se um pretendente entre os meninos que escolhe uma companheira recitando a última estrofe. As crianças vão, deste modo, formando os pares e saindo até que nas alas fique apenas a mãe e um pretendente (o puxador inicial).
De marré, marré, marré
Eu sou rica, rica, rica
De marré de-si.
O seu rei mandou pedir
Uma filha em casamento.
Minha filha eu não dou
Nem por ouro, nem por prata
Nem por sangue de lagarta.
Volte, volte, cavalheiro
Escolhei a quem quiser.
Esta sim, esta não.
Esta come requeijão
Esta rouba pão na mesa
Venha cá meu coração.