Emprego do hífen
2) Em palavras prefixadas: A principal modificação introduzida nesta questão da grafia é a unificação da norma, que passa a ser aplicada uniformemente aos verdadeiros prefixos (intra, ante, anti, sub, super, pré...) e aos falsos prefixos (agro, aero, micro, macro, mini, mono, eletro...), passando a se empregar obrigatoriamente o hífen nos seguintes casos:
a) Sempre que o segundo elemento começar por "h": anti-higiênico, co-herdeiro, eletro-hidráulico, psico-higiene, geo-história.
b) Quando o primeiro elemento termina na mesma vogal com que se inicia o segundo: anti-inflamatório, contra-atacar, eletro-ótica, micro-onda.
Além dessas normas, devem-se observar também as seguintes:
a) Se o segundo elemento começar por outra vogal que não a final do prefixo, aglutinam-se os dois elementos: antiaéreo, extraescolar, neoescolástico, aeroespacial, agroindústria, semianalfabeto.
b) Quanto aos prefixos terminados em vogal seguir elemento iniciado por "r" e "s", estas letras devem ser dobradas: antirreligioso, minirreforma, extrarregular.
c) Os prefixos circum, pan, hiper, inter, super, ex (quando indica estado anterior), sota, soto, vice, vizo, pós, pré e pró requerem hífen em outros casos, mantendo-se as regras em vigor antes do acordo: circum-navegar, ex-diretor, iner-relacionar, pré-natal, pan-americano, sota-piloto, vice-presidente, super-requintado.
d) Mantém-se a grafia sem hífen com os prefixos des, in, re, trans, entre outros de uso já consagrado: deserdar, inabilitar, re-equilibrar, transoceânico.
e) Com relação ao prefixo sub, como se deduz da leitura atenta da base XVI do acordo, em que pese interpretação contrária de algumas publicações, não se usa mais hífen quando a palavra que se segue inicia por "r": subreino, subregra. Por extensão, a mesma regra se aplica aos demais prefixos terminados em "b" e "d": abrogar, sobroda, adrogar.
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