"O seu modo de falar mostra que, de fato, você também é um deles. " Mateus 26: 73
Sotaques e regionalismos na hora de falar são conhecidos desde os tempos de Jesus. Todos na casa do sumo sacerdote reconheceram Pedro como discípulo de Cristo pelo seu jeito "Galileu" de se expressar.
No Brasil também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, Tchê"? Ou de modo mais abreviado "Bah, Tchê"?
Essa expressão, própria de nós gaúchos, tem um significado muito curioso.
Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, de onde herdamos nosso "Tchê".
Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas europeias como o francês, espanhol e o português. Além disso, o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples. Por essa razão, a linguagem falada no cotidiano, era dominada por expressões religiosas como: "Vá com Deus", "Queira Deus que isso aconteça", "Juro pelo céu que estou falando a verdade", e assim por diante.
Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Oh, criatura de Deus, por que você fez isso"? ou "Menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.
Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "Gente do céu", falavam apenas Chê! (se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (tchelestis) e significa ''do céu''. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas.
Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latino-americanas. A proximidade da Argentina e do Uruguai fez com que os gaúchos incorporassem palavras em espanhol ao seu vocabulário. Portanto exclamar "Tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do Céu".
No Brasil também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, Tchê"? Ou de modo mais abreviado "Bah, Tchê"?
Essa expressão, própria de nós gaúchos, tem um significado muito curioso.
Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, de onde herdamos nosso "Tchê".
Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas europeias como o francês, espanhol e o português. Além disso, o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples. Por essa razão, a linguagem falada no cotidiano, era dominada por expressões religiosas como: "Vá com Deus", "Queira Deus que isso aconteça", "Juro pelo céu que estou falando a verdade", e assim por diante.
Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Oh, criatura de Deus, por que você fez isso"? ou "Menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.
Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "Gente do céu", falavam apenas Chê! (se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (tchelestis) e significa ''do céu''. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas.
Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latino-americanas. A proximidade da Argentina e do Uruguai fez com que os gaúchos incorporassem palavras em espanhol ao seu vocabulário. Portanto exclamar "Tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do Céu".
Que bom seria se todos nos tratássemos assim. Considerando uns aos outros como gente do céu!
Fonte:Inspiração Juvenil 2005
Postar um comentário