Neiva Ester
Porei sobre os ombros dele a chave do reino de Davi; o que ele abrir ninguém conseguirá fechar, e o que ele fechar ninguém conseguirá abrir. Isaías 22:22

O ano de 2011 ainda está no espelho retrovisor, e sem dúvida deixou muitas lembranças que marcaram nossa vida. A primeira página deste ano ainda está em branco, limpinha. Você é quem decidirá como vai encher esse espaço. Aí estão os desafios e as oportunidades diante de você. Cada dia será um convite para colocar mais carinho e determinação naquilo que você fizer.
Você é que vai decidir as prioridades que adotará e que direção vai tomar em cada dia deste novo ano. Que mudanças ocorrerão em sua vida? Quantas bênçãos Deus tem armazenadas para nós? Não há nada mais confortador que saber que na entrada deste novo ano Jesus está dizendo: "Quero abrir uma nova porta para você,

Deus está abrindo uma porta diante de você. Porta aberta é sinal de boas-vindas, de cordialidade e de que você é aguardado. Jesus tem as chaves. "Eu abro as portas conforme o Meu querer. E as fecho também. Ninguém vai fechar o que Eu abrir. Ninguém vai abrir o que Eu fechar."
Em nossa ansiedade, perguntamos: Que surpresas me aguardam? Que desafios surgirão? Vou conseguir o emprego com o qual estou sonhando? Vou entrar na faculdade? Aquele relacionamento vai "deslanchar"? Todas essas inquietações são compreensíveis. e Eu tenho as chaves." Vamos olhar para as mãos dAquele que tem as chaves. Ele tem nas mãos as marcas do preço que já foi pago para que você e eu vivamos plenamente.
Ele é soberano. Não são as pessoas, nem as nações que vão ditar a história deste mundo; é Deus. Perdemos muito na tentativa de seguir nosso próprio caminho. Algumas vezes, queremos forçar nosso caminho através de portas fechadas. Convide Jesus, pois Ele diz: "Vou descortinar diante de você a visão daquilo que poderá realizar, e do que 2012 poderá significar em sua vida." Como Deus conhece o futuro e vê bem adiante, Ele quer iluminar seu caminho.
Enoque andou 300 anos com Deus. Nosso desafio será andar, pela graça de Deus, 366 dias com o nosso Criador. Novo começo, novos propósitos e novo poder, pois a promessa é: "Tudo posso nAquele que me fortalece" (Fp 4:13).

Fonte: Meditações Diárias: momentos de graça/José Maria Barbosa Silva, p. 7.
Neiva Ester

Esta peça foi apresentada na minivigília organizada pelo Coral Jovem. Adaptações foram feitas.

Participam dela: Luciene - juíza, Gilson - escrevente, Clarissa - advogada de acusação, Naiara - advogada de defesa, Alexssandro, Gabriele, Miguel, Shirlei e Iago - jurados, Ana Márcia - Comércio, Aline - Igreja, Gabriela - Dona Ceia Natalina,Gabriel - Joãozinho, Tailor - Papai Noel, Tayni e Liédson - crianças, Tiago, Miguel e Rodrigo - participantes do público

CORTINAS FECHADAS

SAUDAÇÕES AOS PRESENTES

HINO

ABREM CORTINAS

(Cenário: Um Tribunal: bandeiras do Brasil, do Estado, do Município; mesa, cadeira da juíza, martelo, cadeira para o réu, máquina de escrever...)

Estão em seus lugares o escrevente, os dois advogados e os sete jurados.

Entra a Juíza - todos se levantam - depois se sentam...


Juíza: Senhores e senhoras presentes: estamos agora reunidos neste julgamento extraordinário, mas muito necessário. O réu vai ser julgado por não ter mais serventia. O réu é o Natal. Estaremos julgando se o Natal ainda tem algum valor neste novo milênio, e que tipo de Natal deve ficar solto, para que tenha alguma serventia e não ameace a humanidade.

Juíza: Escrevente, quem é a primeira testemunha?

Escrevente. É o Sr. Comércio, Sra. Juíza.

Juíza: Pois faça entrar o Sr. Comércio.

Escrevente: Que entre no tribunal o Sr. Comércio.

O COMÉRCIO

Música de fundo

(É trazida uma pessoa totalmente vestida em forma de um grande pacote com a palavra COMÉRCIO bem visível na frente e atrás)

Advogado de acusação (AA): Sr. Comércio! Qual a melhor época do ano para o senhor?!

CO: Sem dúvida, a melhor época do ano para mim é o Natal!

AA: Mas, explique por que isso?

CO: É porque dá mais emprego, vende mais, as pessoas só querem comprar, junta muito mais dinheiro!

AA: E o Sr. acha que o Comércio depende do Natal, ou o Natal que depende do Comércio?

CO: Ora... Ora... O que seria do Natal sem o Comércio? O que seria do Natal sem as compras, os presentes? Qual seria a alegria das crianças e dos adultos? O Comércio é a grande estrela e sentido do Natal!...

AA: Não tenho mais nenhuma pergunta, Sr. Juiz.

Juíza: Com a palavra o Advogado de Defesa.

Advogado de Defesa (AD): Sr. Comércio! Se a grande alegria do Natal é o que o Sr. produz, como explicar as tristezas que muitos sentem neste dia? Mesmo com tantos presentes, compras e gastos, nem todos se sentem felizes neste dia. O Sr. falou dos empregos gerados durante o tempo do Natal mas, e como ficam estas pessoas depois desses dias. Além disso, não podemos esquecer da inveja que muitas crianças e até adultos sentem por não poderem ter ganhado ou comprado o que os outros compraram e ganharam? Mas... Isso tudo ainda não é o pior: como dizer que o sentido do Natal é o Comércio para aqueles que nada conseguiram comprar ou, se compraram, não conseguem pagar as prestações e tem o seu nome sujo no SPC? Não! O Natal não depende do Sr.. para continuar sendo o VERDADEIRO NATAL!

CO: Bom... Na verdade o SPC, a inveja, a tristeza, os sentimentos... Hum... Isso não me interessa. Isso é para os fracos. (Olha para o público e diz:) Não esqueçam: com uma boa propaganda na porta, e você entra direitinho e parcela as suas compras em até dez vezes...

Juíza: (bate o martelo) Por gentileza, Sr.. Comércio! Sem propagandas e manifestações neste tribunal.

AD: Nenhuma pergunta mais ao Sr.. Comércio.

(O Sr.. Comércio fica em um lado, visível, no palco, para o visual impressionar mais a platéia)

Juíza: Escrevente, quem é a próxima testemunha?

Escrevente: Agora é a vez da Sra. Igreja, meritíssima.

Juíza: Pois faça entrar a Sra. Igreja.

Escrevente: Que entre no tribunal a Sra. Igreja.

A IGREJA

Música de Fundo

(É trazida uma pessoa completamente vestida de igreja, com cruz, torre e tudo e com a inscrição IGREJA bem visível a todo o público)

AD: Sra. Igreja, como é do seu conhecimento, o Natal está sendo julgado e o seu testemunho é muito importante. Sra. Igreja, diga-nos: qual é o verdadeiro sentido do Natal?

IGREJA (IG): Relembrar a vinda de Jesus ao mundo, o grande presente que Deus nos deu, e que não perde a graça e nem o valor no dia seguinte. Um presente que não deixa as pessoas atoladas em dívidas para o resto do ano. Ao contrário, é o presente que nos enriquece de paz, amor, esperança e salvação. Natal é Jesus, o presente que Deus oferece para salvar todo o mundo pecador.

AD: Infelizmente, Sra.. Igreja, o Natal está virando um simples motivo para compras e vendas. O que a Sra. está fazendo para combater esta triste mentalidade das pessoas?...

IG: Nós continuamos ensinando e pregando a Palavra de Deus. Nós nos reunimos em cultos, em departamentos, ensinamos as pessoas que, mais importante do que as coisas materiais é buscar a Palavra de Deus para ter Deus e a salvação eterna.

AD: Ok! Muito obrigado! Não tenho mais perguntas.

Juíza: Com a palavra o Sr.. Advogado de Acusação.

AA: Sra. Igreja. Vocês se reúnem, aprendem, cantam, fazem reuniões, planejam e, acredito eu, oram pelos necessitados. Certo?

IG: Sim! Sem dúvida!

AA: Mas, vocês acham que isso enche a barriga dos pobres e miseráveis que vivem por aí? Sra. Igreja, sem falsidades! A Sra. disse que o Natal é o presente de Deus ao mundo, um presente que traz paz, amor e esperança. De que adianta toda essa baboseira? Pelo que eu sei, esse tal livro, a Bíblia, que vocês usam, diz: “De que adianta a fé se obras? É coisa morta em si mesma.” Eu pergunto: o que vocês fazem mesmo na prática para aliviar, por exemplo, a fome do mundo?

IG: Por exemplo, muitas igrejas trazem ofertas de mantimento para ajudar aos irmãos mais pobres da Igreja e nos cultos de festa da colheita os alimentos são enviados para nosso asilo ajudando aos velhinhos.

AA: (chateando diz) Eu duvido que todos estão participando mesmo dessas ofertas!!!...

IG: (abaixa a cabeça) Bom... Seria o ideal, mas, uns esquecem, outros também passam dificuldades e, outros talvez não entenderam ou não aceitaram ainda o sentido de AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO.

AA: Sr. juiz, ignoro a testemunha e afirmo que esse Natal de Jesus - que traz paz, amor e esperança - é um sonho, uma propaganda enganosa e não pode mais continuar. Afinal, já diz o livro que os cristãos usam: “Quem não ama a seu irmão a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê." e "Todas as vezes que fizeste a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizeste.”

Juíza: Vamos agora ter um recesso de alguns minutos, e depois ouviremos as testemunhas finais.

CORTINAS FECHAM

RECESSO

CORTINAS ABREM

Juiza: Escrevente, quem é a próxima testemunha?

Escrevente: A próxima testemunha é a Dona Ceia.

Juíza: Pois então chame a Dona Ceia.

Escrevente: Por favor, que entre no tribunal, a próxima testemunha, Dona Ceia.

Dona Ceia

AA: Dona Ceia!....

CEIA: Uma observação: para que ninguém me confunda, meu nome todo é Dona Ceia Natalina.

AA: Perdão, Dona Ceia Natalina. Todos os dias as pessoas fazem refeições, e isso acaba virando rotina. Por que a Sra. acha que nesta época de Natal a Sra. seria tão especial?

CEIA: Ora! Sem comentários! Vai querer me comparar com feijão, arroz e guisado? Por favor, né!...

AA: Então a Sra. acha que a personagem principal do Natal é a Sra.?!

CEIA: Acha? Não!... Tenho certeza que sem a minha presença o Natal nem existe. Natal sem a minha presença é um feriado sem sentido. Afinal, eu preparo os estômagos, fígados e intestinos para a chegada de alguém tão importante quanto eu: O PAPAI NOEL. Sem dúvida, eu sou a responsável pelas grandes alegrias do Natal, pois, afinal de contas, o que seria deste feriado se as pessoas não enchessem a barriga?

AA: Bom... Diante do explicado, não tenho mais perguntas.

Juíza: Com a palavra a Defesa.

AD: A Sra. disse que é responsável pelas grandes alegrias do Natal, mas o que a Sra. diz da ressaca, dor de estômago, exageros, brigas e ressentimentos de muitas pessoas no dia seguinte?

CEIA: Me poupe de detalhes desinteressantes... Isso tudo faz parte da festa!... Natal é isso mesmo!

AD: Mas, e quantos nessa cidade e nesse país não tem o que comer? A Sra. Se sente feliz sabendo que nas ceias haverá tanto desperdício? A Sra. acha que só traz alegrias? Não seria mais justo dividir a comida com os mais necessitados do que vê-los nas lixeiras comendo os restos do dia anterior? Dona Ceia! Assim não é o verdadeiro Natal. Este não é o Natal que queremos nas ruas. Sra. Juíza, estou satisfeito e gostaria que entrasse a próxima testemunha.

Juíza: Escrevente, e agora, quem é a próxima testemunha?

Escrevente: É o Sr. Pedrinho.

Juíza: Sr. Pedrinho? Quem é o Sr. Pedrinho?

Escrevente: O Sr. Pedrinho é a próxima testemunha, meritíssima Juíza.

Juíza: Pois então faça entrar no tribunal esse tal de Sr. Pedrinho

Escrevente: Que entre no tribunal o Sr. Pedrinho.

(É trazido um ex-menino de rua, mas agora bem vestido e arrumado, com ares de bem-educado...)

Juiza: Hum!... Que estranho! Aqui consta que o Sr. é menino de rua. Até que para um menino de rua o Sr. Está bem apresentável!...

PED: Sra. Juíza, há um engano no seu relatório. Agora eu sou um "ex-menino de rua" - há um bom tempo já não vivo mais na rua...

Juíza: Certo! Com a palavra o Sr. Advogado de Defesa!...

AD: Pedrinho... Como é que você conseguiu sair das ruas?... Conte-nos...

PED: Olha, doutor. Tudo começou praticamente a um ano atrás. As pessoas me falavam tanto em Natal. Um dia saí da favela, do meu barraco, e fui por aí perguntar o que era Natal!...

AD: Pois não.... Prossiga Pedrinho!...

PED: Uns me diziam que Natal era comida, outros que era presentes, outros que era pinheirinho. Eu andava bem confuso. Mas foi então que um moço me explicou o que era Natal. Ele falou de Jesus Cristo - o Filho de Deus - que tinha vindo ao mundo, para trazer esperança, amor, paz, perdão dos pecados e salvação eterna. O moço me levou para dentro de uma igreja e, pela primeira vez, eu pude participar de uma Encenação de Natal. Sabe, foi maravilhoso!... Foi inesquecível!...

AA: Protesto! Meritíssima Juíza! A testemunha está sendo induzida!...

Juíza: Protesto aceito. Seja específico, Sr. Advogado de Defesa, e não manipule a testemunha!

AD: Mas, Sr. Juíza!...

Juíza: Sem "mas" nenhum! Prossiga, ou seremos obrigados a descartar esta testemunha.

AD: E a descoberta do verdadeiro sentido do Natal mudou sua vida? Por isso que você está com essa educação melhor, as roupas... Com certeza as pessoas daquela igreja não esqueceram de você e lhe estão ajudando sempre...

AA: Protesto, meritíssima! A testemunha está sendo induzida!...

Juíza: Protesto aceito!...

AA: E além do mais, Sra. Juíza, quem garante que estas roupas não são roubos por parte da testemunha!?...

AD: Protesto, Sra. Juíza! Meu colega está fazendo uma acusação sem provas!

Juíza: Protesto negado! Contenha-se... senão... Senão vai ser pior para o Sr. Prossiga, Sr. Advogado de Acusação.

AA: Obrigado, meritíssima! Bom... Como eu ia dizendo, este menino não tem condições de ajudar para que este tribunal seja justo. Seus antecedentes não lhe favorecem. Sugiro que a testemunha seja descartada.

Juíza: Pedido atendido! O Sr. Pedrinho pode ser retirado do recinto.

AD: Protesto, meritíssima! Isso é arbitrariedade. O menino tem um passado de pequenos furtos e delitos, mas hoje sua vida é diferente. Ele descobriu que o Natal é perdão que vem de Deus. Ele pode ajudar para que o verdadeiro Natal permaneça nas ruas, casas e corações neste novo milênio. Esse menino é uma pessoa, e a sociedade deve perdoá-lo e não discriminá-lo.

Juiza: Retirem a testemunha.... E o Sr. se contenha!

AA: (com ironia) Obrigado, Sra.. Juíza!...

Juíza: Ouviremos agora a última testemunha. Escrevente, parece que hoje vai vir ao tribunal o bom velhinho Papai Noel. É verdade isto?

Escrevente: Sim, Sra. Juíza. Hoje neste tribunal, até o Papai Noel vai testemunhar.

Juíza: Pois então faça-o entrar.

Escrevente: Que venha o bom velhinho Papai Noel.

(É trazido um Papai Noel com tudo o que tem direito de enfeites...)

Juíza: Com a palavra a Acusação.

AA: Papai Noel, desde que esse mundo é mundo, o Sr. tem se preocupado em alegrar as pessoas. O seu trabalho, com certeza, é muito gratificante. Fale um pouco dos seus afazeres, especialmente desta época de fim de ano...

Noel: Bom, de fato, minha agenda está lotada neste fim de ano. Não é fácil ser o centro das atenções. Quase nem vim a este julgamento, mas já que o Sr.. Foi tão insistente, e disse que....

AA: (Dá uma boas tossidas...) Bom, (pigarreia) me fale do seu trabalho, Papai Noel - deixe os detalhes para outra hora! Ok!?

Noel: Sim... Sim... Estou até estressado. São muitas entregas, muitos presentes, muitas trocas de presentes - brinquedos com defeitos - o controle de qualidade não está muito bom - ou as mercadorias são do Paraguai, pois quase não duram nada. Acho também que as correspondências estão um pouco atrasadas. Mas, apesar dos pesares, vamos trabalhando bastante, pois Natal é isso mesmo! Sem Papai Noel, nem tem graça...

AA: Se o Sr. se aposentasse ou desanimasse, será que continuaria existindo Natal?...

Noel: Olha, nunca gostei de falar de mim mesmo ou me exaltar. Profiro não responder.

AA: Mas essa pergunta é fundamental! (Pede licença ao público e cochicha no ouvido da Juíza...)

Juíza: (fala ao público) É que o Advogado pediu para eu permitir que ele chame algumas crianças da plateia aqui para a frente... Tens a permissão, Sr. Advogado de Acusação.

AA: (já combinado, chama algumas crianças - estas vêm à frente - ele lhes dá alguns doces - e diz): Queridas crianças. Agora a palavra de vocês é muitíssimo importante: por acaso vocês sabem que é, ou já ouviram falar de um tal de Jesus Cristo?

Cri 1: Jesus Cristo?!... Em que canal da TV ele se apresenta?!...

Cri 2: Jesus? Se não me engano, a minha vó um dia me falou... Mas faz tanto tempo... Não era um homem que voava e que era forte porque os seus cabelos eram compridos? Na verdade, eu não se direito...

AA: (mostrando-lhes o Papai Noel) E ele... Vocês conhecem?!...

CRIs: (olham a ele e gritam juntas alegres) PAPAI NOEL!!! Nossa! Já é Natal de novo!

AA: Diante dessa manifestação será preciso mais perguntas, para que os jurados decidam qual o Natal que ficará nas ruas, casas e corações daqui para frente?

Juíza: Vocês, crianças podem se retirar...

(As crianças se retiram...)

Juíza: Sr. Advogado de Defesa, a testemunha é sua.

AD: Só tenho uma pergunta, Sr.a Juíza.

Juíza: Pois faça essa pergunta.

AD: Papai Noel: em que você se inspirou quando começou a presentear as crianças e adultos?

Noel: Por gentileza, repita a pergunta. Estou ouvindo meio mal...

AD: Em que o Sr. se inspirou quando começou a presentear as crianças e adultos?

Noel: Me inspirei no amor que Deus teve pelas pessoas quando enviou seu Filho Jesus Cristo ao mundo. Apenas copiei a ideia, mas, reconheço que, por mais que eu trabalhe, apenas copiei uma ideia...

AA: Papai Noel! O Sr. falou demais! Estragou tudo! Tem noção do que acabou de dizer?...

Noel: Mas é a pura verdade! Apesar de todo o meu esforço em entregar presentes, reconheço que eles dão apenas uma alegria passageira. Já cansei de ver isso!...

AD: De minha parte não tenho mais perguntas.

Juíza: A decisão agora é com os senhores jurados. Baseados em todos os argumentos dados, vocês vão votar e decidir qual o Natal que deve continuar a ser lembrado e vivido.

RECESSO PARA A VOTAÇÃO DOS JURADOS

(Neste momento os jurados saem para os fundos para a votação

FECHAM CORTINAS

HINO

VERSOS CRIANÇAS

ABREM CORTINAS

(Está no palco a cena completa do julgamento.)

A Juíza anuncia os resultados dos votos dos jurados:

Juíza: Senhoras e senhores presentes, vou ler agora o resultado da votação dos jurados, para ver com que tipo de Natal nós vamos ficar daqui para frente. O resultado é o seguinte:

três votos para o natal mundano, comércios, festas, bebedeiras e etc e mais etc.

três votos para o Natal de Jesus, o Salvador de todo pecador, o maior presente que Deus deu ao mundo.

um voto em branco.

Portanto, deu empate na votação inicial. Por gentileza, senhores jurados, como a questão é muito importante, peço que aquela pessoa que votou em branco vote de novo e tome a sua decisão.

UM OLHA PARA O OUTRO; HÁ UM SILÊNCIO GERAL

De repente um dos jurados se levanta e diz:

JUR: Senhores, reconheço que é muita responsabilidade eu tomar essa decisão sozinho. Gostaria de pedir à Sra. Juíza que deixasse o público me ajudar nessa decisão.

Juíza: Bom... Nunca tivemos caso assim, mas acho certo... Aceito a sugestão.

A Juíza se dirige ao Público

Ali tem cinco pessoas já preparadas para responderem quando a Juíza perguntar

Juiza: (ao público) Gostaria que neste momento viesse ao palco as cinco pessoas que vão ajudar ao jurado a escolher o Natal que deverá vencer. Por favor, possam vir até a minha mesa e depositar aqui os seus votos.

As cinco pessoas saem do meio da platéia, vão à frente, e juntamente com o jurado levam cada uma seu papel, entregam à Juíza e voltam a seus lugares.

A Juíza vai à mesa, olha os votos, volta ao público e diz:

Juíza: Senhoras e senhores, o tribunal vai entrar em recesso mais uma vez e ao final, nós vamos chamar ao palco aquele Natal que recebeu os votos favoráveis, que venceu neste tribunal!

FECHAM CORTINAS

PALAVRA DO PASTOR E HINOS

(Enquanto isso, arruma-se o presépio.)

ABREM CORTINAS

Juíza: Senhoras e senhores,. atenção para a sentença final. Agora nós vamos chamar ao palco aquele Natal que recebeu os votos favoráveis, que venceu neste tribunal e que não só deve, mas é preciso que fique para ser vivido de todo o coração por aqueles que o escolheram e por todos nos. Que suba ao palco o NATAL VENCEDOR E QUE DURA PARA SEMPRE!

Neste momento o presépio entra pelos fundos e toda a cena final do Natal se coloca no palco iluminado: Maria, José, Jesus no colo, os anjos, os magos, os pastores, ovelhas... e tudo...


NARRADOR

Senhoras e Senhores, este é o Natal que o mundo pecador realmente precisa. Este é o Natal que todo o verdadeiro cristão também prefere. Um Natal que, mesmo simples e humilde, mas apresenta o Rei, o Salvador de toda a Humanidade. Um Natal que, através de Jesus, nascido em Belém, oferece o perdão dos pecados e a salvação eterna, sem distinção de raça, cor ou posição social. Desde os mendigos, meninos de rua e bandidos, como qualquer rei, rainha, majestade ou autoridade de qualquer parte do mundo, pelo sincero arrependimento de seus pecados e a verdadeira fé e confiança no perdão de Cristo, podem ter a mesma alegria e a mesma salvação que o Natal de Jesus oferece. O mundo materialista e secular transformou o Natal num grande circo apenas de luzes, comércio, comidas e diversões, mas que, ao final, só leva ao vazio, ao desespero e à condenação eterna. Creia no Jesus Cristo que é comemorado no Natal. Ele é a festa da salvação eterna. Ele é o Natal verdadeiro para esta vida e para a eternidade. FELIZ NATAL!

Imagens: Neiva Köhler

Neiva Ester
Siga o Passo a Passo do Urso Natalino oferecido pela CONDOR.
Neiva Ester
Modelo de ficha de leitura aplicada alunos de 8ª série/9º ano.

FICHA DE LEITURA

CAPA

Na capa deverão constar:

Escola Estadual de Ensino Fundamental Rio Jacuí

Análise Literária

Professora: Neiva Köhler

Disciplina: Língua Portuguesa

Aluno: (nome completo)

Turma: 81

Data de Entrega:

ROTEIRO DO TRABALHO LITERÁRIO

1. Informações gerais:

Autor:

Obra: (título do livro)

Edição: Editora:

Local e data de publicação:

2. As personagens:

2.1- Indique e caracterize, física e psiquicamente, as personagens principais:

2.2- Quais as personagens secundárias?

3. A ação (resumo do enredo):

4. O espaço (identificação e caracterização do lugar ou dos lugares onde se deram os fatos narrados):

5. O tempo(Indicação e/ou caracterização da época em que ocorreram os fatos narrados):

6. O estilo (o modo como os fatos são apresentados pelo autor):

O livro constitui um só “bloco” ou está dividido em partes, capítulos, etc.? É escrito na 1ª ou na 3ª pessoa? Os fatos são sempre apresentados na ordem em que ocorreram? O tempo é marcado em dias, meses, anos ou não se faz menção a isso? A linguagem utilizada pelo autor consegue despertar e manter o interesse do leitor? Como? A maneira como o autor diz as coisas lhe parece diferente da comum ou das de outros autores que você conhece ou nada apresenta de novo?

7. Apreciação:

Que é que você pensa a respeito da maneira como a obra está estruturada e sobre o modo como o autor escreve?

Em que é que a seu ver, ele poderia ter procedido de maneira diferente? Por quê?

Neiva Ester
Modelo de ficha de leitura utilizado para alunos de 7ª série/8º ano.

FICHA DE LEITURA

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL RIO JACUÍ

NOME: TURMA:

DISCIPLINA: PROFESSORA:

I. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Autor:

Obra:

Edição: Editora:

Local e data de publicação:

II. O AUTOR – DADOS BIOGRÁFICOS

Nascimento (data e local):

Morte (data e local):

Ocupações:

Outras obras:

III. A OBRA

TEMA:

atual ( ) de outra época ( )

Parte mais interessante:

Parte menos interessante:

LINGUAGEM:

Vocabulário

fácil e acessível ( ) rebuscado e difícil ( )

Registro de língua:

Corrente ( ) cuidado ( ) popular ( ) familiar ( )

IV. RESUMO

V. A APRECIAÇÃO CRÍTICA DO LEITOR

a. Seleção de cinco palavras desconhecidas:

b. Seleção de cinco palavras belas:

c. Registro de duas frases marcantes:

d. Valeu a pena ler esta obra porque...

e. Não apreciei a leitura desta obra porque...

f. Esta obra me fez refletir sobre...

Neiva Ester
Modelo de Ficha de Leitura que aplico a alunos de 6ª série/7º ano.

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FIUNDAMENTAL RIO JACUÍ

NOME: TURMA:

DISCIPLINA: PROFESSORA:

I. IDENTIFICAÇÃO

A. Nome do autor:

B. Título do livro:


II. PERSONAGENS

A. Você já reparou que algumas personagens do livro têm características bem definidas. Escolha três delas e escreva seu nome e como são:

1.

2.

3.

B. No livro, o narrador (quem conta a história) é personagem ou observador?


III. NARRATIVA

A. A história, com muitas aventuras, é bastante longa e cheia de contratempos. Muitos fatos ocorreram, sendo alguns básicos e outros secundários. Conte com suas palavras um desses fatos:







IV. AMBIENTE

A. O autor ou personagem contou fatos que se passaram em alguns lugares. Escreva o nome de dois lugares:


V. LINGUAGEM

A. Você ficou conhecendo várias palavras novas com a história. Procure se lembrar da maneira como foi contada e marque a alternativa que caracterize melhor a linguagem usada:

* ( ) quase indígena, pois há muitas palavras em tupi e até frases inteiras escritas nessa língua.

* ( ) simples, com frases e parágrafos curtos e claros em que o vocabulário mais difícil está diretamente relacionado com a atividade das personagens.

* ( ) ultramoderna, pois se nota o emprego constante de gíria e de expressões da juventude atual.

* ( ) nenhuma delas. A linguagem usada é ...

VI MENSAGEM

A. Que leitura, hein?! Pois bem, chegou a hora de dar sua opinião, o que você achou do livro.


Neiva Ester
Ser professor é ter a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno se sentir feliz pelo que aprendeu, e pelo que também pôde ensinar.
Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, é única e original.
Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender.
Ser professor é se importar com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é se equilibrar entre três turnos de trabalho e manter o humor e a competência para que o último turno não fique prejudicado.
Ser professor é saber estar disponível aos colegas e ter espírito de cooperação e de equipe na troca enriquecedora de saberes e sentimentos, sem perder a identidade.
Ser professor é ser o escolhido que vai fazer "levedar a massa" para que esta cresça, avolume e ajude a fazer um mundo mais fraterno e mais justo.
Ser professor é ter capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".
Ser professor é ser quem aponta caminhos e deixa que o aluno siga com seus próprios pés.