Encontrei um artigo procedente a respeito da vestimenta feminina cristã. Ela reflete o que tenho visto e, às vezes, me faltam palavras adequadas para manifestar. Faço minha as palavras transcritas, a seguir, encontradas no blog de Michelson Borges: http://www.criacionismo.com.br/.
Em tempos de férias, verão, festas [nas de casamento também], desconheço a nós mesmas, mulheres cristãs. Poucos centímetros de tecido deixam à mostra seios e pernas e acentuam bumbuns. Faz um tempo, me chamou a atenção que a apresentadora de TV Adriane Galisteu, para o programa “A Liga”, tenha se vestido como se vestem as “meninas do sexo”: roupa justa, decote, olhos bem pintados, unhas vermelhas. Vi a foto e pensei: “Nossa, parece muito com o jeito de vestir de muitas mulheres cristãs!” Outra atriz disse ter feito “laboratório” e o figurino dava o toque para sua personagem de “garota de programa”: roupa justa, curta, vestidos decotados, transparentes, unhas vermelhas. E não é assim que temos nos vestido, também? E ainda dizemos que “não tem nada a ver”, e que o que “importa é ter Jesus no coração”, Claro, importa tanto ter Jesus no coração que deveríamos nos importar em sujeitar nossa vida, nossos pensamentos, nosso corpo, nossa sensualidade ao Senhor Jesus. (O interessante é que para representar uma mulher elegante, chique, conceituada, os personagens da TV recorrem a outro tipo de figurino.)
Temos realmente nos vestido e nos comportando como mulheres que aguardam o batismo do Espírito Santo e a chegada do Senhor Jesus para buscar Seu povo?
São tantas caras e bocas, tanto desejo de expor o corpo e fotografar esse corpo desejando ser “curtida” e receber comentários...
As mulheres que não sabem da solenidade do tempo presente e do que está por vir e que desejam, vivem como desejam mesmo, malham o corpo para o expor, ser cobiçado, ser chamadas de “gostosas”. E nós? Usamos roupas provocantes e, como diz a moda, “para valorizar o corpo”? Valorizar o corpo é explorar a sensualidade e povoar os pensamentos menos puros dos namorados ou de homens quaisquer?
Sinto muito. Falta discernimento e sabedoria. Não sou retrograda, não sou adepta de que breguice e feiura sejam testemunhos para o evangelho, mas estou convencidíssima de que não há autoridade espiritual em uma mulher que não dá conta do seu próprio corpo em honra ao Senhor.
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1TS 5:23; Deus se importa com o nosso corpo, sim).
Mas essas questões não são entendidas tão facilmente. Estamos falando de questões morais e espirituais na contramão de um mundo que debocha da virgindade, do casamento, da heterossexualidade. Não é de se admirar da controvérsia. Mas é uma simples verdade: certas roupas estimulam o olhar e os pensamentos na direção da promiscuidade, da fornicação, adultério e infidelidade, e não condizem com a vida da mulher cristã. “Aconteceu que essa mulher foi encontrar-se com ele, vestida como uma prostituta e cheia de malícia” (Pv 7:10). Não deve ter sido diferente com Madalena, mas... Jesus disse: “Vá e não peques mais.” Será que ela continuou usando as mesmas roupas, “acessórios” de antes?
Jesus disse: “Aquele que olhar para uma mulher com pensamento impuro [...] já adulterou.” E o que dizer da mulher que estimula esse olhar e esse pensamento?
“A mulher graciosa guarda a honra, como os violentos guardam as riquezas” (Pv 11:16).
“Como joia de ouro em focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição” (Pv 11:22).
“Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudore modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras” (1Tm 2:9, 10).
(Darleide Alves, apresentadora do programa Consultório de Família, na TV Novo Tempo)
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