Neiva Ester
O carnaval é uma das festas mais populares do mundo. Vários países o comemoram. No Brasil, a cada ano, milhões de pessoas se envolvem direta ou indiretamente com esse feriado.

Há várias versões para a sua origem e todas elas admitem que o carnaval era uma festa pagã de adoração aos demônios e ídolos da antiguidade. Uma versão diz que, para homenagear o deus Saturno, havia festas em Roma chamadas "saturnais". As escolas e lojas fechavam e o povo saía às ruas para dançar, beber e se prostituir. Carruagens alegóricas levavam homens e mulheres nuas em desfile, e nem a força política do Papa conseguiu interromper esse costume. Muitos dizem ser daí que saiu a expressão latina "carnavale", que quer dizer "o que vale são os prazeres da carne".

A única saída encontrada pela Igreja Católica foi instituir, imediatamente após o carnaval, outra festa religiosa chamada quaresma. Seria uma época de jejum e abstinência de carne, ovos, sexo e divertimentos. O que abundava no carnaval era proibido na quaresma. Daí o carnaval ser representado por um comilão e beberrão gordo e a quaresma por uma mulher magra, muito raquítica.
Por isso, a terça-feira de carnaval é chamada de terça-feira gorda. A partir dela, a Igreja Católica sugere que seus fiéis se abstenham de carne até a sexta-feira da paixão, quando se comemora a morte de Cristo. O intervalo entre uma e outra data seria um período de arrependimento pelos excessos praticados no carnaval.

Por mais que se respeite a cultura popular, não é possível dizer que o carnaval seja uma festa digna para o cristão. Orgias, sensualidade, bebedeiras e descontrole mental são coisas expressamente proibidas na Palavra de Deus, e o carnaval é a reunião de tudo isso.

Fonte: Inspiração Juvenil 2005
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