A ruivinha Luiza que eu acho parecidíssima com minha sobrinha Tayni.
Sei que a Gina e o professor Sabino foram para o cartaz dos aniversariantes.
A Gina, a última que entrou na turma e o Cazuza, bem brasileiro.
Deus está abrindo uma porta diante de você. Porta aberta é sinal de boas-vindas, de cordialidade e de que você é aguardado. Jesus tem as chaves. "Eu abro as portas conforme o Meu querer. E as fecho também. Ninguém vai fechar o que Eu abrir. Ninguém vai abrir o que Eu fechar."
Em nossa ansiedade, perguntamos: Que surpresas me aguardam? Que desafios surgirão? Vou conseguir o emprego com o qual estou sonhando? Vou entrar na faculdade? Aquele relacionamento vai "deslanchar"? Todas essas inquietações são compreensíveis. e Eu tenho as chaves." Vamos olhar para as mãos dAquele que tem as chaves. Ele tem nas mãos as marcas do preço que já foi pago para que você e eu vivamos plenamente.
Esta peça foi apresentada na minivigília organizada pelo Coral Jovem. Adaptações foram feitas.
Participam dela: Luciene - juíza, Gilson - escrevente, Clarissa - advogada de acusação, Naiara - advogada de defesa, Alexssandro, Gabriele, Miguel, Shirlei e Iago - jurados, Ana Márcia - Comércio, Aline - Igreja, Gabriela - Dona Ceia Natalina,Gabriel - Joãozinho, Tailor - Papai Noel, Tayni e Liédson - crianças, Tiago, Miguel e Rodrigo - participantes do público
CORTINAS FECHADAS
SAUDAÇÕES AOS PRESENTES
HINO
ABREM CORTINAS
(Cenário: Um Tribunal: bandeiras do Brasil, do Estado, do Município; mesa, cadeira da juíza, martelo, cadeira para o réu, máquina de escrever...)
Estão em seus lugares o escrevente, os dois advogados e os sete jurados.
Entra a Juíza - todos se levantam - depois se sentam...
Juíza: Senhores e senhoras presentes: estamos agora reunidos neste julgamento extraordinário, mas muito necessário. O réu vai ser julgado por não ter mais serventia. O réu é o Natal. Estaremos julgando se o Natal ainda tem algum valor neste novo milênio, e que tipo de Natal deve ficar solto, para que tenha alguma serventia e não ameace a humanidade.
Juíza: Escrevente, quem é a primeira testemunha?
Escrevente. É o Sr. Comércio, Sra. Juíza.
Juíza: Pois faça entrar o Sr. Comércio.
Escrevente: Que entre no tribunal o Sr. Comércio.
O COMÉRCIO
Música de fundo
(É trazida uma pessoa totalmente vestida em forma de um grande pacote com a palavra COMÉRCIO bem visível na frente e atrás)
Advogado de acusação (AA): Sr. Comércio! Qual a melhor época do ano para o senhor?!
CO: Sem dúvida, a melhor época do ano para mim é o Natal!
AA: Mas, explique por que isso?
CO: É porque dá mais emprego, vende mais, as pessoas só querem comprar, junta muito mais dinheiro!
AA: E o Sr. acha que o Comércio depende do Natal, ou o Natal que depende do Comércio?
CO: Ora... Ora... O que seria do Natal sem o Comércio? O que seria do Natal sem as compras, os presentes? Qual seria a alegria das crianças e dos adultos? O Comércio é a grande estrela e sentido do Natal!...
AA: Não tenho mais nenhuma pergunta, Sr. Juiz.
Juíza: Com a palavra o Advogado de Defesa.
Advogado de Defesa (AD): Sr. Comércio! Se a grande alegria do Natal é o que o Sr. produz, como explicar as tristezas que muitos sentem neste dia? Mesmo com tantos presentes, compras e gastos, nem todos se sentem felizes neste dia. O Sr. falou dos empregos gerados durante o tempo do Natal mas, e como ficam estas pessoas depois desses dias. Além disso, não podemos esquecer da inveja que muitas crianças e até adultos sentem por não poderem ter ganhado ou comprado o que os outros compraram e ganharam? Mas... Isso tudo ainda não é o pior: como dizer que o sentido do Natal é o Comércio para aqueles que nada conseguiram comprar ou, se compraram, não conseguem pagar as prestações e tem o seu nome sujo no SPC? Não! O Natal não depende do Sr.. para continuar sendo o VERDADEIRO NATAL!
CO: Bom... Na verdade o SPC, a inveja, a tristeza, os sentimentos... Hum... Isso não me interessa. Isso é para os fracos. (Olha para o público e diz:) Não esqueçam: com uma boa propaganda na porta, e você entra direitinho e parcela as suas compras em até dez vezes...
Juíza: (bate o martelo) Por gentileza, Sr.. Comércio! Sem propagandas e manifestações neste tribunal.
AD: Nenhuma pergunta mais ao Sr.. Comércio.
(O Sr.. Comércio fica em um lado, visível, no palco, para o visual impressionar mais a platéia)
Juíza: Escrevente, quem é a próxima testemunha?
Escrevente: Agora é a vez da Sra. Igreja, meritíssima.
Juíza: Pois faça entrar a Sra. Igreja.
Escrevente: Que entre no tribunal a Sra. Igreja.
A IGREJA
Música de Fundo
(É trazida uma pessoa completamente vestida de igreja, com cruz, torre e tudo e com a inscrição IGREJA bem visível a todo o público)
AD: Sra. Igreja, como é do seu conhecimento, o Natal está sendo julgado e o seu testemunho é muito importante. Sra. Igreja, diga-nos: qual é o verdadeiro sentido do Natal?
IGREJA (IG): Relembrar a vinda de Jesus ao mundo, o grande presente que Deus nos deu, e que não perde a graça e nem o valor no dia seguinte. Um presente que não deixa as pessoas atoladas em dívidas para o resto do ano. Ao contrário, é o presente que nos enriquece de paz, amor, esperança e salvação. Natal é Jesus, o presente que Deus oferece para salvar todo o mundo pecador.
AD: Infelizmente, Sra.. Igreja, o Natal está virando um simples motivo para compras e vendas. O que a Sra. está fazendo para combater esta triste mentalidade das pessoas?...
IG: Nós continuamos ensinando e pregando a Palavra de Deus. Nós nos reunimos em cultos, em departamentos, ensinamos as pessoas que, mais importante do que as coisas materiais é buscar a Palavra de Deus para ter Deus e a salvação eterna.
AD: Ok! Muito obrigado! Não tenho mais perguntas.
Juíza: Com a palavra o Sr.. Advogado de Acusação.
AA: Sra. Igreja. Vocês se reúnem, aprendem, cantam, fazem reuniões, planejam e, acredito eu, oram pelos necessitados. Certo?
IG: Sim! Sem dúvida!
AA: Mas, vocês acham que isso enche a barriga dos pobres e miseráveis que vivem por aí? Sra. Igreja, sem falsidades! A Sra. disse que o Natal é o presente de Deus ao mundo, um presente que traz paz, amor e esperança. De que adianta toda essa baboseira? Pelo que eu sei, esse tal livro, a Bíblia, que vocês usam, diz: “De que adianta a fé se obras? É coisa morta em si mesma.” Eu pergunto: o que vocês fazem mesmo na prática para aliviar, por exemplo, a fome do mundo?
IG: Por exemplo, muitas igrejas trazem ofertas de mantimento para ajudar aos irmãos mais pobres da Igreja e nos cultos de festa da colheita os alimentos são enviados para nosso asilo ajudando aos velhinhos.
AA: (chateando diz) Eu duvido que todos estão participando mesmo dessas ofertas!!!...
IG: (abaixa a cabeça) Bom... Seria o ideal, mas, uns esquecem, outros também passam dificuldades e, outros talvez não entenderam ou não aceitaram ainda o sentido de AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO.
AA: Sr. juiz, ignoro a testemunha e afirmo que esse Natal de Jesus - que traz paz, amor e esperança - é um sonho, uma propaganda enganosa e não pode mais continuar. Afinal, já diz o livro que os cristãos usam: “Quem não ama a seu irmão a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê." e "Todas as vezes que fizeste a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizeste.”
Juíza: Vamos agora ter um recesso de alguns minutos, e depois ouviremos as testemunhas finais.
CORTINAS FECHAM
RECESSO
CORTINAS ABREM
Juiza: Escrevente, quem é a próxima testemunha?
Escrevente: A próxima testemunha é a Dona Ceia.
Juíza: Pois então chame a Dona Ceia.
Escrevente: Por favor, que entre no tribunal, a próxima testemunha, Dona Ceia.
Dona Ceia
AA: Dona Ceia!....
CEIA: Uma observação: para que ninguém me confunda, meu nome todo é Dona Ceia Natalina.
AA: Perdão, Dona Ceia Natalina. Todos os dias as pessoas fazem refeições, e isso acaba virando rotina. Por que a Sra. acha que nesta época de Natal a Sra. seria tão especial?
CEIA: Ora! Sem comentários! Vai querer me comparar com feijão, arroz e guisado? Por favor, né!...
AA: Então a Sra. acha que a personagem principal do Natal é a Sra.?!
CEIA: Acha? Não!... Tenho certeza que sem a minha presença o Natal nem existe. Natal sem a minha presença é um feriado sem sentido. Afinal, eu preparo os estômagos, fígados e intestinos para a chegada de alguém tão importante quanto eu: O PAPAI NOEL. Sem dúvida, eu sou a responsável pelas grandes alegrias do Natal, pois, afinal de contas, o que seria deste feriado se as pessoas não enchessem a barriga?
AA: Bom... Diante do explicado, não tenho mais perguntas.
Juíza: Com a palavra a Defesa.
AD: A Sra. disse que é responsável pelas grandes alegrias do Natal, mas o que a Sra. diz da ressaca, dor de estômago, exageros, brigas e ressentimentos de muitas pessoas no dia seguinte?
CEIA: Me poupe de detalhes desinteressantes... Isso tudo faz parte da festa!... Natal é isso mesmo!
AD: Mas, e quantos nessa cidade e nesse país não tem o que comer? A Sra. Se sente feliz sabendo que nas ceias haverá tanto desperdício? A Sra. acha que só traz alegrias? Não seria mais justo dividir a comida com os mais necessitados do que vê-los nas lixeiras comendo os restos do dia anterior? Dona Ceia! Assim não é o verdadeiro Natal. Este não é o Natal que queremos nas ruas. Sra. Juíza, estou satisfeito e gostaria que entrasse a próxima testemunha.
Juíza: Escrevente, e agora, quem é a próxima testemunha?
Escrevente: É o Sr. Pedrinho.
Juíza: Sr. Pedrinho? Quem é o Sr. Pedrinho?
Escrevente: O Sr. Pedrinho é a próxima testemunha, meritíssima Juíza.
Juíza: Pois então faça entrar no tribunal esse tal de Sr. Pedrinho
Escrevente: Que entre no tribunal o Sr. Pedrinho.
(É trazido um ex-menino de rua, mas agora bem vestido e arrumado, com ares de bem-educado...)
Juiza: Hum!... Que estranho! Aqui consta que o Sr. é menino de rua. Até que para um menino de rua o Sr. Está bem apresentável!...
PED: Sra. Juíza, há um engano no seu relatório. Agora eu sou um "ex-menino de rua" - há um bom tempo já não vivo mais na rua...
Juíza: Certo! Com a palavra o Sr. Advogado de Defesa!...
AD: Pedrinho... Como é que você conseguiu sair das ruas?... Conte-nos...
PED: Olha, doutor. Tudo começou praticamente a um ano atrás. As pessoas me falavam tanto
AD: Pois não.... Prossiga Pedrinho!...
PED: Uns me diziam que Natal era comida, outros que era presentes, outros que era pinheirinho. Eu andava bem confuso. Mas foi então que um moço me explicou o que era Natal. Ele falou de Jesus Cristo - o Filho de Deus - que tinha vindo ao mundo, para trazer esperança, amor, paz, perdão dos pecados e salvação eterna. O moço me levou para dentro de uma igreja e, pela primeira vez, eu pude participar de uma Encenação de Natal. Sabe, foi maravilhoso!... Foi inesquecível!...
AA: Protesto! Meritíssima Juíza! A testemunha está sendo induzida!...
Juíza: Protesto aceito. Seja específico, Sr. Advogado de Defesa, e não manipule a testemunha!
AD: Mas, Sr. Juíza!...
Juíza: Sem "mas" nenhum! Prossiga, ou seremos obrigados a descartar esta testemunha.
AD: E a descoberta do verdadeiro sentido do Natal mudou sua vida? Por isso que você está com essa educação melhor, as roupas... Com certeza as pessoas daquela igreja não esqueceram de você e lhe estão ajudando sempre...
AA: Protesto, meritíssima! A testemunha está sendo induzida!...
Juíza: Protesto aceito!...
AA: E além do mais, Sra. Juíza, quem garante que estas roupas não são roubos por parte da testemunha!?...
AD: Protesto, Sra. Juíza! Meu colega está fazendo uma acusação sem provas!
Juíza: Protesto negado! Contenha-se... senão... Senão vai ser pior para o Sr. Prossiga, Sr. Advogado de Acusação.
AA: Obrigado, meritíssima! Bom... Como eu ia dizendo, este menino não tem condições de ajudar para que este tribunal seja justo. Seus antecedentes não lhe favorecem. Sugiro que a testemunha seja descartada.
Juíza: Pedido atendido! O Sr. Pedrinho pode ser retirado do recinto.
AD: Protesto, meritíssima! Isso é arbitrariedade. O menino tem um passado de pequenos furtos e delitos, mas hoje sua vida é diferente. Ele descobriu que o Natal é perdão que vem de Deus. Ele pode ajudar para que o verdadeiro Natal permaneça nas ruas, casas e corações neste novo milênio. Esse menino é uma pessoa, e a sociedade deve perdoá-lo e não discriminá-lo.
Juiza: Retirem a testemunha.... E o Sr. se contenha!
AA: (com ironia) Obrigado, Sra.. Juíza!...
Juíza: Ouviremos agora a última testemunha. Escrevente, parece que hoje vai vir ao tribunal o bom velhinho Papai Noel. É verdade isto?
Escrevente: Sim, Sra. Juíza. Hoje neste tribunal, até o Papai Noel vai testemunhar.
Juíza: Pois então faça-o entrar.
Escrevente: Que venha o bom velhinho Papai Noel.
(É trazido um Papai Noel com tudo o que tem direito de enfeites...)
Juíza: Com a palavra a Acusação.
AA: Papai Noel, desde que esse mundo é mundo, o Sr. tem se preocupado em alegrar as pessoas. O seu trabalho, com certeza, é muito gratificante. Fale um pouco dos seus afazeres, especialmente desta época de fim de ano...
Noel: Bom, de fato, minha agenda está lotada neste fim de ano. Não é fácil ser o centro das atenções. Quase nem vim a este julgamento, mas já que o Sr.. Foi tão insistente, e disse que....
AA: (Dá uma boas tossidas...) Bom, (pigarreia) me fale do seu trabalho, Papai Noel - deixe os detalhes para outra hora! Ok!?
Noel: Sim... Sim... Estou até estressado. São muitas entregas, muitos presentes, muitas trocas de presentes - brinquedos com defeitos - o controle de qualidade não está muito bom - ou as mercadorias são do Paraguai, pois quase não duram nada. Acho também que as correspondências estão um pouco atrasadas. Mas, apesar dos pesares, vamos trabalhando bastante, pois Natal é isso mesmo! Sem Papai Noel, nem tem graça...
AA: Se o Sr. se aposentasse ou desanimasse, será que continuaria existindo Natal?...
Noel: Olha, nunca gostei de falar de mim mesmo ou me exaltar. Profiro não responder.
AA: Mas essa pergunta é fundamental! (Pede licença ao público e cochicha no ouvido da Juíza...)
Juíza: (fala ao público) É que o Advogado pediu para eu permitir que ele chame algumas crianças da plateia aqui para a frente... Tens a permissão, Sr. Advogado de Acusação.
AA: (já combinado, chama algumas crianças - estas vêm à frente - ele lhes dá alguns doces - e diz): Queridas crianças. Agora a palavra de vocês é muitíssimo importante: por acaso vocês sabem que é, ou já ouviram falar de um tal de Jesus Cristo?
Cri 1: Jesus Cristo?!... Em que canal da TV ele se apresenta?!...
Cri 2: Jesus? Se não me engano, a minha vó um dia me falou... Mas faz tanto tempo... Não era um homem que voava e que era forte porque os seus cabelos eram compridos? Na verdade, eu não se direito...
AA: (mostrando-lhes o Papai Noel) E ele... Vocês conhecem?!...
CRIs: (olham a ele e gritam juntas alegres) PAPAI NOEL!!! Nossa! Já é Natal de novo!
AA: Diante dessa manifestação será preciso mais perguntas, para que os jurados decidam qual o Natal que ficará nas ruas, casas e corações daqui para frente?
Juíza: Vocês, crianças podem se retirar...
(As crianças se retiram...)
Juíza: Sr. Advogado de Defesa, a testemunha é sua.
AD: Só tenho uma pergunta, Sr.a Juíza.
Juíza: Pois faça essa pergunta.
AD: Papai Noel: em que você se inspirou quando começou a presentear as crianças e adultos?
Noel: Por gentileza, repita a pergunta. Estou ouvindo meio mal...
AD: Em que o Sr. se inspirou quando começou a presentear as crianças e adultos?
Noel: Me inspirei no amor que Deus teve pelas pessoas quando enviou seu Filho Jesus Cristo ao mundo. Apenas copiei a ideia, mas, reconheço que, por mais que eu trabalhe, apenas copiei uma ideia...
AA: Papai Noel! O Sr. falou demais! Estragou tudo! Tem noção do que acabou de dizer?...
Noel: Mas é a pura verdade! Apesar de todo o meu esforço em entregar presentes, reconheço que eles dão apenas uma alegria passageira. Já cansei de ver isso!...
AD: De minha parte não tenho mais perguntas.
Juíza: A decisão agora é com os senhores jurados. Baseados em todos os argumentos dados, vocês vão votar e decidir qual o Natal que deve continuar a ser lembrado e vivido.
RECESSO PARA A VOTAÇÃO DOS JURADOS
(Neste momento os jurados saem para os fundos para a votação
FECHAM CORTINAS
HINO
VERSOS CRIANÇAS
ABREM CORTINAS
(Está no palco a cena completa do julgamento.)
A Juíza anuncia os resultados dos votos dos jurados:
Juíza: Senhoras e senhores presentes, vou ler agora o resultado da votação dos jurados, para ver com que tipo de Natal nós vamos ficar daqui para frente. O resultado é o seguinte:
três votos para o natal mundano, comércios, festas, bebedeiras e etc e mais etc.
três votos para o Natal de Jesus, o Salvador de todo pecador, o maior presente que Deus deu ao mundo.
um voto em branco.
Portanto, deu empate na votação inicial. Por gentileza, senhores jurados, como a questão é muito importante, peço que aquela pessoa que votou em branco vote de novo e tome a sua decisão.
UM OLHA PARA O OUTRO; HÁ UM SILÊNCIO GERAL
De repente um dos jurados se levanta e diz:
JUR: Senhores, reconheço que é muita responsabilidade eu tomar essa decisão sozinho. Gostaria de pedir à Sra. Juíza que deixasse o público me ajudar nessa decisão.
Juíza: Bom... Nunca tivemos caso assim, mas acho certo... Aceito a sugestão.
A Juíza se dirige ao Público
Ali tem cinco pessoas já preparadas para responderem quando a Juíza perguntar
Juiza: (ao público) Gostaria que neste momento viesse ao palco as cinco pessoas que vão ajudar ao jurado a escolher o Natal que deverá vencer. Por favor, possam vir até a minha mesa e depositar aqui os seus votos.
As cinco pessoas saem do meio da platéia, vão à frente, e juntamente com o jurado levam cada uma seu papel, entregam à Juíza e voltam a seus lugares.
A Juíza vai à mesa, olha os votos, volta ao público e diz:
Juíza: Senhoras e senhores, o tribunal vai entrar em recesso mais uma vez e ao final, nós vamos chamar ao palco aquele Natal que recebeu os votos favoráveis, que venceu neste tribunal!
FECHAM CORTINAS
PALAVRA DO PASTOR E HINOS
(Enquanto isso, arruma-se o presépio.)
ABREM CORTINAS
Juíza: Senhoras e senhores,. atenção para a sentença final. Agora nós vamos chamar ao palco aquele Natal que recebeu os votos favoráveis, que venceu neste tribunal e que não só deve, mas é preciso que fique para ser vivido de todo o coração por aqueles que o escolheram e por todos nos. Que suba ao palco o NATAL VENCEDOR E QUE DURA PARA SEMPRE!
Neste momento o presépio entra pelos fundos e toda a cena final do Natal se coloca no palco iluminado: Maria, José, Jesus no colo, os anjos, os magos, os pastores, ovelhas... e tudo...
NARRADOR
Senhoras e Senhores, este é o Natal que o mundo pecador realmente precisa. Este é o Natal que todo o verdadeiro cristão também prefere. Um Natal que, mesmo simples e humilde, mas apresenta o Rei, o Salvador de toda a Humanidade. Um Natal que, através de Jesus, nascido em Belém, oferece o perdão dos pecados e a salvação eterna, sem distinção de raça, cor ou posição social. Desde os mendigos, meninos de rua e bandidos, como qualquer rei, rainha, majestade ou autoridade de qualquer parte do mundo, pelo sincero arrependimento de seus pecados e a verdadeira fé e confiança no perdão de Cristo, podem ter a mesma alegria e a mesma salvação que o Natal de Jesus oferece. O mundo materialista e secular transformou o Natal num grande circo apenas de luzes, comércio, comidas e diversões, mas que, ao final, só leva ao vazio, ao desespero e à condenação eterna. Creia no Jesus Cristo que é comemorado no Natal. Ele é a festa da salvação eterna. Ele é o Natal verdadeiro para esta vida e para a eternidade. FELIZ NATAL!
Imagens: Neiva Köhler