Neiva Ester
Emprego do hífen
Enquanto na acentuação gráfica ocorreu apenas a eliminação de acentos, com relação ao emprego do hífen, o acordo retirou o hífen em muitas palavras e introduziu-o em outras.
1) Em palavras compostas: Com respeito às palavras compostas, manteve-se inteiramente o princípio que orienta o uso do hífen (marcar mudança no significado): laranja-do-céu, mão-de-obra, cana-de-açúcar. O acordo faz apenas um pequeno ajuste: elimina-se o acento em compostos que perderam a noção de composição, como ocorre em paraquedas e paraquedista. Devido à relatividade da norma, é necessário seguir o Vocabulário Oficial da Academia Brasileira de Letras.
Neiva Ester

Neiva Ester
Acentos diferenciais: Não se usam mais os acentos diferenciais em palavras paroxítonas que haviam sido preservados pela reforma de 1971: para (verbo), pelo, pelas (verbo), pelo (substantivo), pera (fruta), pera (pedra), Pero (Pedro), pola, polas, polo, polos (substantivos), coa, coas (verbo). O acordo, no entanto, manteve o acento diferencial nas palavras pôr (verbo) e pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo). Além disso, introduziu, opcionalmente, o acento no substantivo fôrma, para diferenciar de forma.
Neiva Ester

Para o COQUEPAR foram feitas 50 casinhas, praticamente de um dia para outro. Ufa! Aqui estão algumas delas.
Neiva Ester
Não pude postar nada ontem, mas não podia deixar de salientar que no dia 10 de junho se comemora o Dia da Língua Portuguesa.
Falar bem o próprio idioma é um valor pessoal, além de constituir um dever social. A linguagem é um meio de sermos entendidos e de entendermos as pessoas.
Neiva Ester



Um decendente de grego ofereceu a um deputado seu amigo um doce meio esquisito chamado "Geleia de mástique" . O gosto era bom, meio picante e vagamente familiar. Só que o deputado não sabia o que queria dizer "mástique". E ele muito menos:
- É uma especiaria - explicou, o que não queria dizer simplesmente nada.
Resolveram apelar para o dicionário. "Almécega", dizia o enciclopédico da Lello.
- É Almécega?
Tornaram a folhear o dicionário e encontraram: "Almécega: resina de Lentisco."
- Não sei o que é Lentisco - confessou o deputado.
- Alguma coisa a ver com lentilha? - tornou o outro.
O dicionário dizia: "Lentisco: nome vulgar de uma espécie de pistácea, que exsuda um suco resinoso."
- Fiquei na mesma - disse um.
- A coisa está-se complicando - disse o outro.
- Pistácea talvez uma espécie de pistache.
- Ainda chegamos lá.
Páginas adiante encontraram: "Pistácea: gênero de anacardiáceas da Ásia."
Não se detiveram aí, na sua curiosidade malsã. O dicionário ensinou que anarcadiácea era uma família de plantas que tinha por tipo o anarcadeiro. E anacardeiro uma árvore teselintácea que produz o anacardo. Sendo o anacardo um fruto amarelo, de suco adstringente, com uma pequena castanha...
- Caju! - exclamaram ambos triunfantes.


Fernado Sabino
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Neiva Ester

Mais imagens para o Dia dos Namorados.
Neiva Ester
Quem ama o feio é cirurgião plástico.


Depois da tempestade vem a enchente.


Ladrão que rouba ladrão às vezes ganha eleição.


Quem ri por último... é de compreensão lenta!

Os últimos são sempre... desclassificados!

Há males que vêm...e ficam!

Diz-me com quem andas e te direi se vou contigo.

A união faz açúcar.

É chato ser bonito. Mas é muito mais chato ser feio.

Para bom bebedor meia garrafa basta.

Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém... exceto à galinha.

Quando um não quer o outro insiste.

Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer depois de amanhã.

Devo, não pago. Nego enquanto puder.
Neiva Ester
Os provérbios e os ditados populares constituem uma parte importante de cada cultura. Conheça agora a origem de algumas expressões comuns do cotidiano.
TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia deixar o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
DAR COM OS BURROS N'ÁGUA:
A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço pra conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.
PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:
A história mais aceitável pra explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados pra Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.
O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.
QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO:
Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.
SEM EIRA NEM BEIRA:
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.
SALVO PELO GONGO:
Ditado medieval de origem inglesa, onde se amarrava uma corda no pulso do defunto e a passava por um tubo até a superfície, onde era atada em um sino, ou gongo. Por três dias ficava alguém em vigília, pois, caso o defunto viesse a ressuscitar – a catalepsia era comum na época – ele puxava a corda e seria socorrido.
MAIS VALE UM PÁSSARO NA MÃO DO QUE DOIS VOANDO:
Dizem que tenha surgido pela história de Elias, personagem bíblico que foi alimentado por corvos.
Neiva Ester
Veja abaixo alguns flagrantes de placas com erros de português, algumas delas já são bem conhecidas, outras nem tanto.


Neiva Ester

Sim, eu sei que não será culpa sua, mas, se você desembarcar em Lisboa sem um bom domínio do idioma, poderá ver-se de repente em terríveis " águas de bacalhau ". Está vendo? Você já começou a não entender. O fato é que como dizia Mark Twain a respeito da Inglaterra e dos Estados Unidos, também Portugal e Brasil são dois países separados pela mesma língua. Se não acredita veja só esses exemplos.(...)
Um casal brasileiro, amigo meu, alugou um carro e seguia tranquilamente pela estrada Lisboa-Porto, quando deu de cara com um aviso: Cuidado com as BERMAS". Eles ficaram assustados - que diabo seria berma? Alguns metros à frente, outro aviso: "Cuidado com as bermas". Não resistiram, pararam no primeiro posto de gasolina, perguntaram o que era uma berma e só respiraram tranquilos quando souberam que BERMA era o ACOSTAMENTO.
Você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os TERNOS - peça para ver os FATOS, PALETÓ é casaco. Meias são PEUGAS, suéter é CAMISOLA - mas não se assuste, porque calcinhas femininas são CUECAS ( Não é uma delícia). Pelo mesmo motivo, as fraldas de crianças são chamadas CUEQUINHAS DE BEBÊ. Atenção também para os nomes de certas utilidades caseiras. Não adianta falar em esparadrapo - deve-se dizer PENSOS. Pasta de dentes é DENTÍFRICO. Ventilador é VENTOINHA. E no caso (gravíssimo) de você tomar uma injeção na nádega, desculpe, mas eu não posso dizer porque é feio.
As maiores gafes de brasileiros em Lisboa acontecem (onde mais?) nos restaurantes, claro. Não adianta perguntar ao gerente do hotel onde se pode beliscar alguma coisa, porque ele achará que você está a fim de sair aplicando beliscões pela rua. Pergunte-lhe onde se pode PETISCAR. Os sanduíches são particularmente enganadores: um sanduíche de filé é chamado de PREGO; cachorros-quentes são simplesmente CACHORROS. E não se esqueça: Um cafezinho é uma BICA; uma média é um GALÃO, e um chope é uma IMPERIAL. E, pelo amor de Deus, não vá se chocar quando você tentar furar uma fila e algum gritar lá de trás: "O gajo está a furar a BICHA!" Você não sabia, mas em Portugal chama-se fila de bicha. E não ria.
Ah, que maravilha o futebol em Portugal. Um goleiro é um GUARDA-REDES. Só isso e mais nada. Os jogadores do Benfica usam CAMISOLA ENCARNADA - ou seja, camisa vermelha. Gol é GOLO. Bola é ESFÉRICO. Pênalti é PENÁLTI. Se um jogador se contunde em campo, o locutor diz que ele se ALEJOU, mesmo que se recupere com uma simples massagem. Gramado é RELVADO, muito mais poético, não é?(...)
Para entender as crianças em Portugal, pedagogia não basta. É preciso traçar também uma outra linguística. Para começar, não se diz crianças, mas MIÚDOS. (Não confundir com miúdos de galinha, que são chamados de MIUDEZAS. Os miúdos da galinha portuguesa são os PINTOS). Quando um guri inferniza a vida do pai, este não o ameaça com a tradicional " dou-lhe uma coça!", mas com "Dou-te uma TAREIA!", ou então com o violentíssimo "Eu chego a roupa à pele!"
Um sujeito preguiçoso é um MANDRIÃO. Um indivíduo truculento é um MATULÃO. Um tipo cabeludo é um GADELHUDO. Quando não se gosta de alguém, diz-se: "Não gamo aquele gajo". Quando alguém fala mal de você e você não liga, deve dizer: "Estou-me nas tintas", ou então: "Estou-me marimbando" (...) Um homem bonito, que as brasileiras chamariam de pão, é chamado pelas portuguesas de PESSEGÃO. E uma garota de fechar o comércio é, não sei por quê, um BORRACHINHO.
Mas o meu pior equívoco em Portugal foi quando pifou a descarga da privada do meu quarto de hotel e eu telefonei para a portaria: "Podem me mandar um bombeiro para consertar a descarga da privada"? O homem não entendeu uma única palavra. Eu devia ter dito: "Ó PÁ, MANDA UM CANALIZADOR PARA REPARAR O AUTOCLISMA DA RETRETE".

(Ruy Castro)
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Neiva Ester
Neiva Ester
Esta é a placa da porta da minha turma: 2ª série. O tema desse ano será abelhas.